Tecnologias em Terapia Ocupacional

A Terapia Ocupacional é um campo que vem se expandindo em Belém, graças ao reconhecimento que a área tem ganhado e seu investimento em pesquisa e inovação. O potencial dessa área foi percebido pela professora Katia Omura, da Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFPA (FFTO), que junto com alguns discentes, desenvolve aplicativos que atendem a públicos específicos e ajudam no seu tratamento. Tecnologias em Terapia Ocupacional é o tema desta edição do UFPA Pesquisa.

“O terapeuta ocupacional trabalha com a ocupação e atividades executadas no dia a dia. Nosso papel é tentar restabelecer, para quem perdeu, a capacidade de realizar alguma tarefa, ou de ensinar ou criar estratégias para a pessoa ter condições de realizar uma tarefa que nunca fez.  Então criamos condições para que a pessoa que sofreu alguma lesão ou que ficou incapacitada, consiga voltar a fazer tarefas do dia a dia de maneira autônoma e segura”, diz a professora Katia Omura sobre atuação do profissional de Terapia Ocupacional.

Neste programa, está em pauta a realidade e a importância desse campo na atualidade e como as demandas e necessidades de diversos públicos podem estimular universidades e pesquisadores a elaborem novas formas ferramentas para reabilitar e promover ocupações cotidianas.

Nesse sentido, os aplicativos têm sido utilizados como tecnologias em Terapia Ocupacional. A professora Katia e Ariane Almeida, bolsista de pesquisa, revelam que a aposta nesse segmento surgiu da escassez de recursos específicos para a população de idade mais avançada, ou que possuam alguma necessidade física crônica, e falam como o aplicativo pode auxiliar esses públicos. “Na Terapia Ocupacional temos lançado mão desse tipo de recurso, alguns aplicativos que nos ajudam a recordar essas coisas, que para nós parece banal, mas para quem tem algum déficit cognitivo, isso pode ajuda-la bastante a manter a sua funcionalidade do dia a dia”, conta a pesquisadora.

O primeiro aplicativo desenvolvido foi o MemoryLife, que auxilia no tratamento de pacientes com Alzheimer. Ele já está disponível para o sistema Android e tem sido utilizado em um projeto de pesquisa que investiga seu uso no diagnóstico e no treinamento cognitivo de idosos. Já o segundo, que está em fase de protótipo, é o SexAdapt, que tem o objetivo de auxiliar na acessibilidade à atividade sexual de pessoas com deficiência na região metropolitana de Belém.

Para saber mais sobre a desenvolvimento dessas pesquisas e como elas podem contribuir para a população, não deixe de ouvir esta edição do UFPA Pesquisa.

Apresentação: Elissandra Batista
Produção e roteiro: Jamille Leão
Gravação e montagem: João Nilo
Supervisão e edição: Elissandra Batista e Fabrício Queiroz

O UFPA Pesquisa vai ao ar todas as quintas-feiras, às 10h e 21h.
Horários alternativos de exibição: sexta-feira, às 15h / domingo: às 10h

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