A Besta Pop

Em um futuro distópico durante o último dia que antecede o apocalipse, em meio à implementação de um governo totalitarista e a alienação social, um grupo de jovens decide burlar o toque de recolher buscando escapar do tédio de suas vidas, tendo seus destinos entrelaçados no melhor lugar para estar no fim do mundo, a festa A Besta Pop.

O filme A Besta Pop é primeiro longa metragem desenvolvido pelo curso de cinema e audiovisual da Universidade Federal do Pará. A produção contou com uma dinâmica de trabalho colaborativa em que alunos de diferentes semestres, tiveram a oportunidade de participar das etapas de construção da obra e assim colocar em prática os ensinamentos do curso, proporcionando um ambiente de troca de experiências dentro do universo do audiovisual.

Além disso, parte do orçamento foi obtida por meio do financiamento coletivo Catarse, sendo a pós-produção contemplada pelo V Prêmio Proex de Arte e Cultura. A participação de produtoras locais também foi importante para o projeto sair do papel. Foram parceiras do longa a Cabloca Produções, Visionária Filmes e Gruta Filmes.

A estudante de Terapia Ocupacional, Flávia Martins, que assistiu à estreia, no dia quatro de junho de 2018, no Centro de Eventos Benedito Nunes da UFPA, destaca a importância da abordagem de temas presentes no cotidiano ‘’A questão da igreja por exemplo, nossa, foi um pisão. Então a gente ri, mas fica com aquela mãozinha na cabeça refletindo sobre o assunto porque é algo que a gente discute no nosso dia a dia e é muito bom ver isso representado nas telas”.

A aluna ressalta ainda que a iniciativa mostra um outro aspecto da cultura paraense. ”A gente fala muito de cultura, mas ao mesmo tempo a gente omite um lado da população jovem e coisas que acontecem no cotidiano. Achei incrível porque relaciona com o nosso contexto atual e a gente vem ganhando muita voz atualmente e isso também é maravilhoso”, finaliza.

Mais detalhes sobre o processo de produção, linguagem e a narrativa do longa metragem A Besta Pop, você confere nesta edição do programa Escurinho do Cinema. A conversa é com o estudante João Luciano, um dos diretores do filme, que conta sobre a experiência, motivações, desafios, inspirações, além de outros aspectos da produção audiovisual na região amazônica.

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