GEAM UFPA: 25 anos pela educação ambiental na Amazônia

“GEAM UFPA: 25 anos”

UFPA Comunidade

Rádio Web UFPA

GEAM, o Grupo de Estudos em Educação, Cultura e Meio Ambiente, está em destaque nesta edição do UFPA Comunidade. A jornalista Elissandra Batista conversa com professora Marilena Loureiro, fundadora e coordenadora do projeto que está vinculado ao Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (Naea-UFPA).

Em 25 anos de existência, o projeto comemora uma importante trajetória de trabalho que tem contribuído para o avanço do ensino, da pesquisa e, também, da extensão. Com a realização de atividades e ações sobre educação ambiental para a comunidade, ajuda a expandir a produção acadêmica voltada para a análise das questões amazônicas. 

No UFPA Comunidade, Marilena Loureiro relata um pouco da história, objetivos, conquistas e dasafios do GEAM ao longo dos 25 anos de fundação. Assim, ela destaca que a educação ambiental precisa estar intrisicamente relacionada com a conservação da vida, para além do espaço social e dos recursos naturais que seres humanos compartilham.

“Falar em educação ambiental implica em compreender que não é possível pensar a continuidade da vida sem olhar para as nossas necessidades sociais e ambientais. Então não é possível pensar em uma política de educação ambiental que não consiga relacionar as pessoas, a cultura e a natureza”, explica Marilena.

Dessa forma, de acordo com a professora, o GEAM tem como um dos objetivos levar formação ambiental para os professores da educação básica, com iniciativas que envolvem também os alunos e a comunidade local, tanto em Belém como em outros municípios paraenses.

“Em Igarapé-Açu, na Vila de Santo Antônio do Prata, por exemplo, a gente oferta atividades de educação ambiental, principalmente, para a juventude e as crianças. Todo mês de junho, a gente abre a Semana Mundial do Meio Ambiente com uma caminhada lá no Prata. E não é uma programação pontual. É a consequência de todo um ano de trabalho”, informa a coordenadora do GEAM.  

Além das ações na Vila de Santo Antônio do Prata, o Grupo de Estudos em Educação, Cultura e Meio Ambiente desenvolve trabalhos de educação ambiental com os trabalhadores dos portos de Companhia Docas do Pará (CDP), incluindo Miramar, em Belém, e Vila do Conde, no município de Barcarena, onde a natureza e a população sofrem intensamente com os crimes ambientais.    

“É necessário reforçar que a gente precisa entender a educação ambiental não com a perspectiva única de pensar como preocupação com os recursos físicos e naturais, a gente está falando de uma crise que é mais ampla que é a crise da sociedade, estamos falando de um marco civilizatório. Então, precisamos compreender a nossa relação com e dentro da natureza, não pode ser diferente”, ressalta Marilena Loureiro.

Para saber mais sobre o trabalho, ações e atividades do Grupo de Estudos em Educação, Cultura e Meio Ambiente (GEAM), não perca está edição do UFPA Comunidade.

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