Assédio Moral

A exposição a situações vergonhosas no local de trabalho, durante o exercício das suas funções é considerada como Assédio Moral. Entenda os efeitos maléficos que esta ação gera e a necessidade da discussão do tema no UFPA Debate que discute as manifestações e impactos dessa prática na vida dos trabalhadores.

Segundo pesquisa divulgada pela BBC Brasil, metade dos brasileiros já sofreu assédio no trabalho. Cerca de 48% dos homens e 52% das mulheres que responderam ao questionário, afirmaram já ter sofrido assédio moral. Para discutir esta problemática a Rádio Web UFPA recebe o Procurador-Chefe do Ministério Público do trabalho no Pará e Amapá, Paulo Coimbra, a fisioterapeuta, servidora e militante do coletivo “JUNTAS”, Vivi Reis e a psicóloga Rita Duarte.

Como o procurador Paulo Coimbra afirma, o assédio tem várias formas de externalização e não é cometido apenas pelo chefe da organização. A motivação do ato é que define quem o faz.
Segundo a psicóloga Rita Duarte, as Instituições Públicas são marcadas pela maior possibilidade do assédio, por não terem funções bem definidas para os seus servidores, deixando o processo de trabalho mais confuso, mais vago. Também é necessário entender o que de fato é assédio, para conseguir combatê-lo.

“Nem tudo que se refere a um problema de relação pessoal, caracteriza o assédio. Até porque o assédio pode se dar de uma forma menos agressiva, não expondo coletivamente, mas vulnerabilizando o indivíduo enquanto sujeito”. Como a psicóloga conclui, o objetivo do agressor é desestabilizar o outro.

A servidora Vivi Reis, lembra também lembra que o debate sobre o assédio moral é pertinente no setembro amarelo, mês usado para discutir e prevenir o suicídio. “É algo (assédio) que a longo prazo afeta a saúde mental das pessoas, que precisa ser discutido”.

Para saber mais sobre o assunto, sintonize a Rádio Web UFPA!

Apresentação: Fabrício Queiroz
Produção e roteiro: Giullia Moreira
Gravação e montagem: João Nilo Ferreira
Supervisão e edição: Elissandra Batista e Fabrício Queiroz

O UFPA Debate vai ao ar segunda-feira, às 10h e 21h.
Horários alternativos: Quarta-feira, às 19h; e sábado, às 11h.

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