Autonomia Estudantil

Com recursos e incentivos do Programa de Apoio a Projetos de Intervenção Metodológica (PAPIM), o Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento da UFPA criou, no início deste ano, o projeto de extensão denominado “Autonomia Estudantil”. O objetivo do trabalho é colaborar no processo de construção da autonomia de estudantes com o apoio estrutural das escolas e uso de metodologias eficazes pelos professores.

“Falar de autonomia estudantil implica em garantir que o estudante tenha a possibilidade de protagonizar a sua vida estudantil e acadêmica. Um estudante autônomo é aquele capaz de buscar recursos que sejam eficazes de organização da sua vida de estudo, da identificação de objetivos de estudo e do planejamento de um percurso acadêmico que não dependa exclusivamente do professor”, explica Paulo Goulart, professor do Programa de Pós-graduação em Neurociências e Comportamento, do Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento (NTPC), colaborador do curso de Psicologia e coordenador do projeto de Autonomia Estudantil.  
O desenvolvimento da autonomia intelectual e do conhecimento crítico por parte dos estudantes com a contribuição das escolas e o suporte pedagógico dos professores tem como uma das referências no tema o educador brasileiro Paulo Freire. Na UFPA, o projeto Autonomia Estudantil possui diversos colaboradores e já atua na Escola Estadual Magalhães Barata, em Belém.
“A receptividade tem sido incrível. Ver de perto o engajamento das pessoas, dos professores, ver o interesse dos estudantes é uma coisa bem motivadora. Então encoraja no sentido de que a gente vê que existe a possibilidade de mudança das práticas educacionais e mesmo que o tempo seja longo de implementação dessas mudanças, elas são possíveis e o objetivo final é garantir que o sistema de ensino de fato produza bons resultados”, destaca o professor Paulo Goulart.  
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