TransformaDor: Parir com amor, Sem Violência

“TransformaDor – Parir com Amor”

UFPA Entrevista

Rádio Web UFPA

O projeto TransformaDor: Parir com Amor, Sem Violência é a pauta desta edição do UFPA Entrevista.

Este ano, o trabalho de extensão da UFPA está atendendo grávidas e acompanhantes na Unidade Municipal de Saúde da Cremação (UMS). As atividades incluem rodas de conversa, oficinas e mostra de vídeos para explicar o conceito de violência obstétrica, os direitos das parturientes e como as más práticas podem ser denunciadas. Este é o segundo ano da ação que combate a violência obstétrica, através do empoderamento feminino e, também, da capacitação e conscientização dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), em Belém.

O que é a violência obstétrica; a importância do pré-natal; as boas práticas de atenção ao parto; as fases do trabalho de parto; o papel do acompanhante; os métodos não farmacológicos de alívio da dor; e a importância da amamentação são algumas das temáticas abordadas, durante as conversas envolvendo as grávidas e equipe técnica da UMS. “Queremos que a mulher tenha consciência da fisiologia do parto e do nascimento e também dos direitos que lhe são assegurados para que esse momento seja vivido de forma segura e prazerosa, ressalta a professora Edna Barreto, coordenadora do projeto.

Transformador: Parir com Amor, Sem Violência foi uma das seis experiências nacionais reconhecidas como inovadoras pela Organização Pan-Americana de Saúde e Conselho Nacional de Saúde (CNS) e foi premiado na 2ª Conferência Nacional de Saúde, em cerimônia realizada em agosto deste ano, em Brasília. Para a professora Edna, a premiação é um reconhecimento ao trabalho diferenciado por discutir um tema ainda desconhecido, principalmente, entre as mulheres com pouco acesso a informação.

“O projeto tem como foco o trabalho no combate a violência obstétrica por meio de ações de educação em saúde que empodere mulheres socialmente vulneráveis, dentro da perspectiva dos Direitos Humanos. A metodologia usada tem a educação popular como base, buscando uma intervenção no mundo e no engajamento das mulheres na luta pelo fim das diversas formas de violência obstétrica, ou seja, as violações físicas, verbais e psicológicas sofridas por mulheres antes, durante o parto, no pós-parto e também em situações de abortamento”, afirma a professora Edna.

Para conhecer ou saber mais sobre a ação que, em 2016, beneficiou cerca de 430 pessoas, entre mulheres grávidas e seus acompanhantes, estudantes e profissionais, não perca esta edição do UFPA Entrevista com a professora Edna Barreto. No programa, ela destaca a importância da população conhecer, cobrar seus direitos e, assim, ajudar no combate a violência obstétrica, um grave problema que afeta milhares de grávidas, em todo o Brasil.

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