Ponto de Mira é o nome do segundo disco de estúdio de Luê. Lançado no começo de novembro nas plataformas digitais, a cantora nivela a experimentação com a música eletrônica e os acordes de rabeca e violino em canções que buscam um alvo preciso: o equilíbrio entre raízes e novas experiências musicais. O show de lançamento em Belém já tem data marcada, será no dia 24 de novembro, às 20h30, no Teatro do Sesi.
Para o show na cidade, Luê conta com o patrocínio do programa Natura Musical, por meio da Lei Semear, o apoio cultural da Fundação Cultural do Pará e do Sesi. A artista vem acompanhada do DJ B8, de Regis Damasceno (guitarra), Willian Aleixo (teclado), Daniel Lima (baixo) e Lenis Rino (bateria), sua banda com a mira certeira para lançar o trabalho na cidade de onde partiu há cinco anos para morar em São Paulo.
Vivendo na capital paulista, a cantora sentiu a atmosfera urbana como inerente no momento de criação do disco, que leva o selo do Natura Musical. “Nesse trabalho eu saio bastante da região Norte e vou explorar outras vivências, outras formas”, aponta. As primeiras inspirações para o projeto chegaram em 2015, com ideias para as bases eletrônicas, agora executadas pelo músico Curumin. O especialista em música jamaicana Victor Rice assina a mixagem do CD. O músico Zé Nigro é o produtor de Ponto de Mira (2017) e o responsável por fazer transparecer esse momento de Luê.
O single “Esse Amor”, lançado em julho, abre a tracklist apontando para algumas das principais referências do trabalho: vocais leves, sonoridade sensual e eletrônica e composição inspirada nos sucessos e insucessos dos amores. As entradas da rabeca no pano de fundo das frases arremata a ambientação dramática da canção.
“Sete Saia” é uma das faixas que remetem Luê às suas origens em Ponto de Mira, junto de “Chega Logo”. Saulo Duarte, que escreveu a última com a cantora e que também é de Belém do Pará, toca as guitarras-base do disco. Seis das dez faixas são coescritas por Luê e outros artistas.
O tempo entre o lançamento de Ponto de Mira (2017) e A Fim de Onda (2013), seu primeiro álbum, culminou com uma maior intimidade de Luê com as cordas. “Explorei a rabeca muito ao longo do tempo e isso me trouxe mais coragem de encontrar espaços para ela nesse novo disco”, diz. O instrumento aparece em três faixas do CD e em outras duas entra em cena o violino.
A rota de Ponto de Mira é baseada em momentos sentidos, vividos e pensados pela cantora. O resultado é uma tradução do que a artista é: alguém representada tanto pela linguagem tradicional das cordas quanto pela moderna sonoridade dos sintetizadores.
Serviço:
Show Ponto de Mira
Teatro do Sesi (Av. Almirante Barroso, 2540).
Dia 24/11, às 20:30
Ingresso: 20,00
Venda on-line: www.bilheteriadigital.com
Venda física: Bilheteria do Teatro (terça a sexta, das 9h às 18h)
Informações: 99991-4300
Texto: Divulgação
Foto: José de Holanda / Arte: Maíra Guimarães