Migração do rádio AM para o FM

“A migração da rádio AM para FM”

Espaço Experimental

Rádio Web UFPA

A migração do rádio AM para o FM no Brasil é o tema do quarto programa da série Ondas do Rádio, em destaque no Espaço Experimental. Os trabalhos foram realizados durante a atividade curricular dos alunos e alunas da Faculdade de Comunicação da UFPA, para a disciplina Introdução ao Radiojornalismo, ministrada pela professora Netília Seixas. 

Neste episódio, as estudantes Lívia Leoni, Amanda Santos, Maria Luiza, Roberta Cartágenes e Giovana Martini destacam os processos de migração das rádios de onda AM para FM, considerando os impactos e benefícios dessa mudança, tanto para as emissoras quanto para os ouvintes.

Assim, o programa relata que, no Brasil, a migração das rádios AM para FM iníciou em 2013, a partir da necessidade de melhorar a qualidade de som e diminuir as interferências nas Amplitudes Modulas (AM), em relação as Frequências Moduladas (FM). 

“AM significa amplitude modulada, ou seja, a propagação dessa onda tem uma aplitude que fica variando com o tempo enquanto se propaga, as vezes mais intensa e as vezes menos intensa. Já FM signfica frequência modulada quando a onda se propaga ela se propaga variando a frequência, sem mexer na amplitude”, comenta o professor de Fisíca Leonardo Reis.   

Outro entrevistado do programa é o engenheiro radiofônico Daniel Rodrigues que explica a diferença entre AM e FM, na prática. “Para os ouvintes tem dois aspectos importantes. A AM que é uma frequência mais baixa, ela tem um alcance bem superior ao alcance da FM. Outro aspecto é a qualidade do sinal, já que a qualidade da rádio FM é bem superior a qualidade da rádio AM.”

Dessa forma, a transição das rádios AM para FM é considerada um aspecto positivo para os ouvintes, mas, principalmente, para a indústria radiofônica. A AM por ter uma qualidade de som inferior vem sendo pouco usada nos meios comercias, já que os anunciantes têm preferência pelas Frequências Moduladas. Ou seja, a condição comercial foi o principal elemento observado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Anatel para a transição das ondas moduladas.

Em contraste a esse fator ecônomico, essas mudança afetam as comunidades do interior que por muitos anos tiveram apenas o rádio como fonte informação. A forma de produção, as possibilidades de consumo dos conteúdos e potencialmente a audiência dessas emissoras são alguns dos problemas refletidos com a migração da AM para a FM.

A extinção do serviço radiodifusão por local da onda média, onde estão localizadas as emissoras AM, foi determinada pelo decreto 8.139/13 ainda no governo de Dilma Rousseff. Para isso, existem diversas condições específicas, como as questões econômicas e documentais, para efetivar as mudanças.

Ficou interessado e quer saber mais sobre a migração do rádio AM para o FM, e ainda, suas transformações na área econômica e também social, não perca o Rádiojornal Tucunduba que aborda diversos aspectos em relação a esse tema da radiodifusão no Brasil.

A produção é das estudantes da turma de jornalismo 2021: Lívia Leoni, Amanda Santos, Giovana Martini, Maria Luiza e Roberta Cartágenes, sob a orientação da professora Netília Seixas.

Ouça também:

https://radio.ufpa.br/index.php/espaco-experimental/a-historia-do-radio-no-mundo/

https://radio.ufpa.br/index.php/espaco-experimental/programa-tupi/

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