26 de setembro é o dia do surdo no Brasil. De acordo com a Lei nº 10.436 de 2002, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é o idioma oficial da comunidade surda brasileira, mas não substitui a modalidade escrita da Língua Portuguesa.
A relação entre as duas línguas é o assunto desta edição do UFPA Ensino. Para discutir o tema Libras e Língua Portuguesa convidamos a coordenadora de acessibilidade da UFPA, professora Arlete Gonçalves, e o coordenador do curso de Letras, Libras e Língua Portuguesa, professor Huber Lobato.
De acordo com os entrevistados, os educadores têm papel fundamental para que o ensino das duas línguas auxilie na educação de pessoas com deficiência auditiva. “O professor deve ser o principal difusor desse ensino bilíngue, para transformar esta realidade escolar, que além de ser inclusiva, passe a ser inclusiva e bilíngue, e que faça com que o ensino tanto da Língua Portuguesa e da Libras para surdos seja um elemento que vá ser desenvolvido cotidianamente no ambiente escolar”, afirma Huber Lobato.
A professora Arlete Gonçalves destaca as ações da UFPA para atender alunos e professores com deficiência auditiva. “A garantia de acessibilidade significa colocar tradutor/intérprete da Língua Brasileira de Sinais na sala de aula. Além da produção de sinais acadêmicos para Língua Brasileira de Sinais. Na CoAcess nós fazemos também a legendagem. Também estamos atendendo a Lei de Acessibilidade e a Lei Brasileira de Inclusão. Esta última lei cobra que todos os editais de processos seletivos das instituições federais de ensino venham em Libras, entre outras atividades que vem sendo desenvolvidas”, relata a professora.
Os convidados também conversam sobre os grupos de pesquisa que existem na instituição e investigam o tema. Para entender melhor a importância da Libras e Língua Portuguesa para a educação inclusiva, acompanhe esta edição radiofônica do UFPA Ensino. Em breve, disponibilizaremos uma versão acessível para surdos também. Aguarde!