Toró 2023

O Toró – Festival Audiovisual Universitário de Belém – chega na sétima edição e está em destaque nesta edição do UFPA Entrevista. No programa, a apresentadora Elissandra Batista conversa com o professor Alex Damasceno, coordenador do Toró. O evento, organizado como atividade de extensão e vinculada ao curso de Cinema e Audiovisual da UFPA, será realizado no período de 21 a 25 de novembro, no Sesc Ver-o-Peso, em Belém.

Organizado desde 2015, o Festival ficou dois anos sem competições por conta das consequências da pandemia de Covid-19. Assim, a programação deste ano marca o retorno do evento que é considerado o primeiro festival de cinema universitário de abrangência nacional do Norte do Brasil. E, para relacionar a origem local do festival, o nome Toró é uma homenagem as tradicionais e famosas chuvas da capital paraense.  

“A gente queria que esse Festival tivesse uma identidade muito marcada com a identidade da cidade de Belém. O curso de cinema também tem uma certa tradição de utilizar essa questão da chuva para simbolizar seus projetos, então, foi nesse caminho que escolhemos o nome Toró, para o Festival Audiovisual Universitário de Belém”, explica Alex Damasceno. 

No UFPA Entrevista, o professor informa, ainda, que o festival é totalmente produzido pelos alunos do curso de Cinema da UFPA, desde as etapas de construção até a curadoria dos filmes selecionados para a mostra. Nesse sentido, o caráter extensionista proporciona aos universitários uma formação voltada para o cinema realizado fora do circuito comercial, abrindo uma janela para a difusão e democratização do cinema produzido nas universidades.   

No formato curta metragem, os filmes selecionados para competição e exibição são divididos em três categorias: ficção, documentário e cinema experimental. Este ano, a programação vai exibir 60 filmes de todo o País, sendo a maioria de instituição de ensino superior da região Nordeste.

“No Brasil, nós temos uma produção universitária muito rica, mas ela não encontra muitos lugares para ser exibida. E os festivais de cinema são importantes dinamizadores da cultura fazendo com que a gente conheça essa produção, com que os autores se conheçam, sempre movimentando a cultura. E, por isso, o Toró foi pensado como projeto de extensão, para mostrar aquilo que é produzido dentro da universidade para a sociedade”, ressalta o professor Alex Damasceno.  

Com esse objetivo de destacar a importância da produção do cinema universitário, o Toró apresenta uma dinâmica interativa para envolver o público que pode votar e eleger os melhores filmes. Dentre as categorias de premiação, a novidade este ano é o prêmio Ana Lobato. Em homenagem a idealizadora do Festival Toró, essa premiação pretende incentivar, cada vez mais, o cinema universitário no Norte do País, contemplando o vencedor de melhor filme da região.   

O Toró – Festival Audiovisual Universitário de Belém – acontece entre os dias 21 e 25 de novembro, no Sesc Ver-o-Peso. Para saber mais detalhes sobre a programação, além da história e os desafios do cinema universitário brasileiro, não perca esta edição do UFPA Entrevista. E para acompanhar as novidades diárias do Festival acesse @festivaltorobelem, no Instagram.

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