“UFPA Entrevista – Alcar Norte 2022”
UFPA Entrevista
Rádio Web UFPA
O Alcar Norte 2022, que é o sétimo Encontro Regional Norte de História da Mídia, está em destaque nesta edição do UFPA Entrevista. Sobre a programação do evento, a jornalista Elissandra Batista conversa com a professora da Faculdade de Comunicação da UFPA, Netília dos Anjos Seixas, que coordena o grupo de pesquisa denominado Vestígios – Comunicação, Linguagens, Discursos e Memórias na Amazônia, um dos organizadores do Alcar Norte 2022.
O sétimo Encontro Regional Norte de História da Mídia acontece nos próximos dias 17 e 18 de novembro, de forma presencial e online. As inscrições gratuitas para ouvintes encerram dia 14.11. A realização é da Associação de Pesquisadores de História da Mídia, ALCAR, em parceria com a Universidade Federal do Pará, que recebe o evento pela segunda vez, depois de uma década.
Com o tema “200 anos de Independência do Brasil e de imprensa na Amazônia”, a programação é composta por três conferências e quatro mesas redondas, além dos nove Grupos de Trabalho (GTs), que compõem a ALCAR, sendo eles: História do Jornalismo, História da Publicidade e das Relações Públicas, História Mídia Digital, História da Mídia Impressa, História da Mídia Sonora, História das Mídias Audiovisuais, História da Mídia Visual, História da Mídia Alternativa e Historiografia da Mídia.
“No primeiro dia, nós começaremos de maneira presencial no auditório do CAPACIT, mas vamos também ter transmissão online. Então, nessa primeira manhã, começando às 9h, vamos ter a mesa de abertura do evento. Em seguida, teremos a primeira conferência intitulada “Imprensa e Independência: 200 anos de história na Amazônia”, com o professor Geraldo Mártires Coelho, um grande conhecedor do jornal O Paraense – o primeiro da região – e do contexto histórico da época”, destaca Netília Seixas.
Ainda de acordo com a professora, o contexto histórico do Brasil no século XIX é riquíssimo em termos políticos e em transformações sociais no País e na Amazônia, que a partir do jornal O Paraense foi se desenvolvendo juntamente com a ampliação do campo midiático, na região e em todo o País. A pesquisadora ressalta ainda que a primeira edição de O Paraense foi publicada no dia dia 22 de maio de 1822. Ou seja, quatro meses antes da Proclamação da Independência do Brasil, em setembro de 1822.
“Historicamente nós temos um período bastante conturbado lá no início do século XIX e que resulta com a criação do jornal O Paraense, que, oficialmente, é o primeiro jornal editado aqui em Belém, no Pará e na Amazônia. Porque na época era a Província do Grão-Pará, que corresponde quase ao que é hoje como região Amazônica, menos o Acre e algumas outras particularidades. E, então, esse jornal ele era um jornal pequeno de quatro páginas, pequeno como eu costumo dizer, mas que teve um valor histórico, político enorme para o contexto da época”.
E é para debater o passado e o presente da mídia na região, incluindo jornais, revistas, rádio, televisão e, claro, as nova mídias digitais, que o Alcar Norte 2022 vai reunir pesquisadores, estudantes e profissionais que participam intensamente da história da comunicação no Pará, incluindo o jornalista Lúcio Flávio Pinto e a fotógrafa Paula Sampaio. A programação completa você acessa em https://www.alcarnortebelem2022.org/programação
Para conhecer melhor o trabalho da Associação de Pesquisadores de História da Mídia e ainda todos os detalhes e a importância do Alcar Norte 2022, não perca esta edição do UFPA Entrevista.
Apresentação: Elissandra Batista
Produção: Lívia Leoni e Giovanna Martini
Gravação e montagem: João Nilo e Denize Ramos
Supervisão e edição: Elissandra Batista