Por que estudar alemão na Amazônia hoje? E há cinco décadas atrás? O UFPA Ensino desta semana viaja no tempo e reflete sobre os 50 anos da Casa de Estudos Germânicos (CEG/UFPA). Participam do programa a leitora do serviço alemão de intercâmbio, Katja Hölldampf; a professora Patrícia Cruz e o estudante do 7º semestre de Licenciatura em Alemão, André Lopes.
Segundo Katja Hölldampf, a CEG tem atuado na Universidade para alcançar quem está dentro e fora da instituição. Uma forma de aproximar o público externo é a semana da língua alemã que vai destacar a cultura alemã com workshops e exibições de filmes gratuitos. Sobre o público interno, “ os universitários são atraídos por programas como cursos livros, idiomas sem fronteiras e o Littera, entre outros”, garante a pesquisadora.
O Littera foi criado pela professora Patrícia Cruz com a proposta de discutir as literaturas alemã e brasileira. Os minicursos do projeto são gratuitos e qualquer pessoa pode participar. “A gente desconstrói a ideia de que a pessoa não pode ler chapeuzinho vermelho em alemão, e ao mostrar que é possível, motivamos para que busque conhecer a língua”.
Além dos aspectos culturais, André Lopes também destaca a importância da língua para a ciência. “Eu sempre tento mostrar o lado cultural da língua e também o lado científico da língua. Mas não é só mais o inglês que tem aquela hegemonia. Pesquisas indicam que 10% de todas as publicações do mundo são em língua alemã”.
No programa, os convidados discutem também a proximidade entre Brasil e Alemanha desde os tempos em que o país começou a ser colonizado. E ainda compartilham suas experiências com o ensino e aprendizagem da língua alemã, que incluem pesquisa, extensão e intercâmbio. Isso e muito mais você confere nesta edição especial do UFPA Ensino sobre os 50 anos da Casa de Estudos Germânicos.
Apresentação: Fabrício Queiroz
Produção e roteiro: Erlane Santos
Gravação e montagem: João Nilo Ferreira
Supervisão e edição: Elissandra Batista e Fabrício Queiroz
O UFPA Ensino vai ao ar às quartas-feiras, às 10h e 21h.
Horários alternativos: Sexta-feira, às 19h, e sábado, às 21h.